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Vídeo mostra ritual de acasalamento de Sucuris

  • Da redação
  • 3 de jan.
  • 2 min de leitura

No fascinante mundo selvagem, o ritual de acasalamento das sucuris se destaca pela intensidade e pela força. Considerada a maior serpente das Américas, a sucuri-verde (Eunectes murinus) protagoniza um espetáculo único durante sua reprodução.


Nesse processo, a fêmea atrai diversos machos ao mesmo tempo, criando uma formação conhecida como “bolo de sucuris”, onde os répteis se enroscam em uma disputa que pode durar dias.


A complexidade desse comportamento surpreende pela resistência dos participantes.


O objetivo é claro: somente o macho mais forte consegue copular com a fêmea, garantindo que sua genética seja passada adiante. A sucuri fêmea, maior que os machos, controla o ritmo e o desfecho do ritual.


Durante o período, a luta pela reprodução pode envolver até oito machos simultaneamente.


Gestação e sobrevivência extrema

Após o acasalamento, a fêmea entra em um período de gestação que dura cerca de sete meses.


Durante esse tempo, ela não se alimenta, utilizando as reservas de gordura acumuladas anteriormente.


Em casos extremos, há registros de fêmeas que mataram e consumiram os machos após o ritual, garantindo assim energia suficiente para sustentar o processo gestacional.


Diferente da maioria das serpentes, as sucuris não colocam ovos. Elas dão à luz de 20 a 30 filhotes já formados e prontos para a sobrevivência no ambiente aquático.


Esses pequenos répteis são independentes desde o nascimento e enfrentam desafios imediatos para evitar predadores.


O impacto no ecossistema

A sucuri-verde é um dos ícones da biodiversidade brasileira, especialmente em ecossistemas como o Pantanal e a Amazônia.


Como predadora de topo, ela desempenha um papel crucial no equilíbrio ecológico. Entretanto, essa espécie enfrenta ameaças constantes devido à destruição de habitat, caça e outros impactos provocados pela atividade humana.


O ritual de acasalamento, ao mesmo tempo belo e intenso, é um testemunho da luta pela sobrevivência e da adaptabilidade dessa espécie.


A preservação de seus habitats naturais é essencial para garantir que esses momentos continuem a ocorrer, enriquecendo a diversidade da fauna brasileira e encantando aqueles que têm a oportunidade de testemunhar essas cenas extraordinárias.


Rituais como o “bolo de sucuris” são uma prova da força e da resiliência das espécies que habitam o Brasil. Proteger o ambiente em que vivem é essencial para manter o equilíbrio da natureza e preservar a herança selvagem do país. (Fonte: Primeira Página)




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